Mais da metade dos paulistanos têm pavor de sair de casa sem seus smartphones.
Os smartphones se tornaram rapidamente os principais aparelhos eletrônicos dos cidadãos em quase todos os lugares do mundo. O que as pessoas buscam ao usar o equipamento? Procura por informações, compartilhamento da vida pessoal, troca de contatos e até o uso estritamente profissional estão entre as razões para a utilização disseminada desses aparelhos. É o que revela pesquisa da Hibou, empresa de monitoramento de mercado, feita com 390 pessoas na cidade de São Paulo.
Vejam alguns dos resultados obtidos na pesquisa os 8 maiores hábitos dos paulistanos com smartphones:
- 84% dos entrevistados disseram que usam seus celulares para compartilhar fotos e ideias em redes sociais
- 83% usam o smartphone como assistente pessoal para todas as horas
- 78% utilizam para ver informações que precisam
- 66% buscam regularmente aplicativos
- 65% sempre tentam expor e comentar pontos de vista em sites e aplicativos
- 66% utilizam como ferramenta de trabalho
- 62% acessam arquivos de documentos e afins pelo próprio celular
- 52% afirmaram que preferem esquecer “suas calças” a esquecerem seus celulares em casa!
O estudo da Hibou foi realizado na cidade de São Paulo nos dias 14, 15 e 16 de julho com 390 pessoas. “O perfil dos entrevistados foi aleatório, captado em diversos pontos da cidade, com faixa etária predominante jovem adulta e adulta”, explica Lígia Mello, sócia da Hibou, e coordenadora da pesquisa.
Eles estão por toda a cidade
“Pela faixa de renda dos entrevistados, podemos observar que os aparelhos celulares de alta tecnologia já estão presentes em todas as classes sociais paulistanas”, diz Lígia. Segundo o estudo, 41% dos entrevistados que possuem um smartphone têm renda de até 4 salários mínimos; 44% dos entrevistados têm renda entre 4 e 10 salários mínimos; 13% possuem renda entre 10 e 15 salários mínimos e apenas 2% têm renda maior que 15 salários mínimos.
Além disso, alguns dos entrevistados possuíam mais de um aparelho.
Android x IOS
Quanto ao sistema operacional utilizado por cada usuário, 68% possuem sistema Android em seus celulares, já 30% responderam que se utilizam do sistema IOS e apenas 2% disseram Surface-Windows Phone. “O custo e a quantidade de opções de aparelho impactam diretamente no sistema operacional mais utilizado. O sistema Android hoje possui o maior catálogo de marcas e produtos, além de uma maior acessibilidade financeira” explica Lígia.
Ligações e mensagens instantâneas
Apesar de todos os recursos disponibilizados nos aparelhos da nova geração, 87% dos entrevistados os utilizam primordialmente para fazer ligações, empatadas com as mensagens instantâneas. Já 70% utilizam para as redes sociais. “O que nos impressionou é que, mesmo com a internet e aplicativos de mensagens gratuitas, ainda 65% dos entrevistados disseram que mandam SMS com frequência”, complementa Lígia.
Quanto aos outros recursos, 58% tiram fotos ou gravam vídeos, 51% ouvem músicas, 40% assistem a vídeos, 39% checam e-mails, 35% usam como despertador, 34% jogam games no aparelho, 27% utilizam agenda-calculadora-anotações, 21% utilizam mapa e GPS, 17% fazem buscas na Web, 14% escutam rádios, 12% leem notícias, 8% consultam bancos, 7% utilizam como lanterna, 4% usam como gravador de voz, 2% leem livros online.
Atividades do dia a dia e uso simultâneo dos smartphones
O uso do smartphone durante outra atividade como assistir TV já é algo comum para 2/3 dos entrevistados (75%). Ao serem questionados sobre o que mais usam enquanto veem TV, 77% disseram que acessam as redes sociais, 78% enviam mensagens instantâneas, 16% jogam assistindo TV e 3% realizam pesquisas na web. Destes, 53% responderam que estão compartilhando na internet o que estão assistindo. Já 57% ficam navegando em algo que não tem referência nenhuma com o que está sendo assistindo em sua televisão.
Desconfiança nos pagamentos online
Um dado obtido refere-se ao costume, ainda muito prevalente entre os brasileiros, do receio em utilizar a internet para operações bancárias. “Vimos que apenas 17% dos entrevistados fazem algum pagamento pelo celular e o número baixo vem da desconfiança de 72% com o uso do equipamento para este fim”, finaliza Lígia Mello.
FONTE: ESPAÇO VIVA MAIS
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